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Podem matar uma, duas, três flores, mas jamais poderão deter a primavera
Assassinato de Marielle Franco mobiliza o país
Por: iFox/Micael Machado (micaelaraujomachado@gmail.com)

Você já se perguntou o que é ser ativista? No século 21, o significado da palavra em si é amplo e está vinculado ao engajamento em uma causa que, em geral, é anexo a um ou vários movimentos sociais. Marielle Franco (clique aqui para conhecê-la) era um exemplo de ativista, estava determinada contra a violência nas comunidades e a falta de segurança pública.

O legado deixado pela socióloga de apenas 38 anos vai muito além do partido político que representava e tinha sido eleita vereadora no Rio de Janeiro, o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL. Está ligado à organização bem como à sensibilização da população negra de periferia sobre seus direitos, denunciando também a violência policial da qual vem sofrendo há séculos.

A vereadora que foi assassinada por volta das 21h30 da última quarta-feira (14) na região centra da cidade carioca, junto ao seu motorista, Anderson Pedro Gomes, foi a quinta mais votada nas últimas eleições (cerca de 46.402 votos). Era ativa nas redes sociais e costumava postar mensagens de apoio ao movimento negro, aos direitos das mulheres e duras críticas tanto ao governo Michel Temer quanto à intervenção federal no estado.




Marielle vinha exigindo o fim da intervenção federal no Rio de Janeiro e mostrava uma grande disposição para garantir políticas públicas dentro das comunidades cariocas. Isso tudo visando mais educação, saúde, moradia e dignidade para todos. Entre tantos projetos de lei propostos pela vereadora, um destaque à: #AssédioNãoÉPassageiro, Pra Valer o Aborto Legal no Rio, Lei das Casas de Parto e, Espaço Coruja (espaço infantil noturno).

Aliás, horas antes de ser brutalmente assassinada, a vereadora carioca fez uma transmissão ao vivo no Facebook de um evento onde ressaltou o crescimento de crimes contra mulheres. As imagens são da Roda de Conversa Mulheres Negras Movendo estruturas, realizada na noite de ontem (14), na Casa das Pretas, situada na Lapa.


      Mobilizações
Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?, escreveu Marielle um dia antes de sua morte. A postagem realizada pela vereadora carioca repercutia a realidade de inúmeras mortes ocorridas no Rio de Janeiro.

Diante desse cenário, espalham-se por todo o país atos em protesto contra o genocídio negro. O assassinato da vereadora em circunstâncias que pedem esclarecimento promete um levante de protesto. É o que acontecerá hoje (15) por volta às 17:30 em Pelotas cidade situada no Rio Grande do Sul , no Chafariz do Calçadão, na rua Andrade Neves (mais informações, clique aqui).



     “A morte de Marielle Franco é o silenciamento de uma militante que lutava pelos direitos humanos, e quem a matou achando que iria calar outras vozes, a transformou em um símbolo que irá fazer com que muitas Marielles brotem em praças públicas a partir de hoje”, opinião de iFox

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