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PARTE I
Gordofobia? Tô fora, pego o meu amor próprio e vou embora
Relatos de mulheres sobre o preconceito sofrido e o seu enfrentamento no dia-a-dia
Por: iFox/Micael Machado (micaelaraujomachado@gmail.com)

“Estou cansada de escutar as pessoas falando que tenho o rosto bonito e perguntando o motivo de não emagrecer. Diante disso, apenas respondo que sou toda bonita”, disse Kevelin Raissa Nunes, 20 anos, estudante.

Em uma sociedade que superestima a magreza e impõe a todos um restrito padrão de beleza, o policiamento dos corpos atinge muitas pessoas. Na maioria das vezes a diversidade das formas físicas cai no esquecimento e a busca pelo menor manequim torna-se um pesadelo. A gordofobia ocorre muitas vezes diante da “ditadura dos corpos” e é o preconceito sofrido por pessoas gordas que apesar de se amarem, enfrentam no dia-a-dia diferentes comentários preconceituosos.

Sabe-se que essa atitude pode ser considerada como ato criminoso, a própria Constituição Federal define como crime contra a honra a prática de injuriar alguém, ofendendo a dignidade ou o decoro. Contudo, enquanto a violência contra a mulher e a injúria racial são consideradas crime em terras tupiniquins, o preconceito com as pessoas gordas não passa apenas batido.

Através da publicidade  destaque para a indústria de cosméticos   onde grande parte bombardeia as características físicas da mulher gorda como se fosse algo “horrendo”, “descuidado” e sinônimo de zero amor próprio e, pela mídia que em geral, retrata os gordos de forma negativa ou cômica por meio de piadas.

Compreender as nuances da gordofobia não é complicado, a própria palavra remete a fobia, desconforto e sentimento de aversão contra as pessoas gordas. “Comecei à academia há alguns meses e a maioria das pessoas diziam que seria legal pois emagrecendo, ficaria bonita e poderia usar as roupas que eu quisesse”, relatou Kevelin Raissa Nunes que ainda rebateu dizendo já usar as roupas quer gosta.

Esse tipo de frase se torna comum, principalmente no verão quando a ditadura da beleza grita até em órgãos de saúde pública pelo fato de os corpos estarem mais à mostra. O que chama atenção é o fato de a quantidade de gordura não significar menos saúde, é o que demonstram estudos realizados por psicólogos de Los Angeles (UCLA) sobre o IMC – Índice de Massa Corporal – apontando que o índice usado para ditar o grau de saúde, classificou muitas pessoas saudáveis como doentes.



Ademais, segundo a pesquisa (leia aqui, em inglês), 30% das pessoas com IMC dito como normal, não estão saudáveis, isso leva a conclusão de que obesidade não é sinônimo de doença assim como a magreza, não é sinônimo de uma vida saudável.   

Obter uma alimentação saudável e praticar exercícios é uma das medidas para prevenir doenças, no entanto, humilhar alguém não irá reduzir a nada a saúde emocional e psicológica. O modo mais eficaz de verificar a saúde é através da realização de exames assistidos e avaliados por profissionais. Ou seja, não se pode tirar conclusões acerca do estilo de vida de uma pessoa a partir de julgamentos a partir do corpo.

As ações que buscam o combate da gordofobia são importantíssimas perante as discriminações. Ensaios como o da modelo australiana Kate Wasley para a revista Women’s Health & Fitness Australia  são vistos como inspiração fazendo apologia a acreditar em quem cada um é e, acima de tudo, se amar não tentando caber em uma medida apenas. “O mundo tem espaço para todas, sejam elas tamanho 36, 40, 56”, finaliza Kevelin Raissa Nunes que ainda completa “todos os dias me liberto um pouco dos pensamentos ruins pois sei que quando uma gorda se olha no espelho e se ama, não se importa com os comentários alheios, isso incomoda os outros".

World mental health day, please take two minutes 💭 There's a direct link between depression, body dysmorphia and social media. Mental health is a side of health we can't physically see and therefore from experience we tend to forget it's there, even though, it usually effects so many people we love. Social media has impacted the world in so many ways, it provides a platform for voices to be heard, new business's to get off the ground and enables awareness of political and social issues and makes it easy for everyone to share their opinion. ❤️ Unfortunately, it also has resulted in an internet generation (we are all guilty of being apart of) proven to have lower self esteem.. Comparing lifestyles, bodies, careers and relationships to our own which has resulted in the direct link between increased mental health issues particularly in young people and the over use of social media. The reason @any.body_co was created was to #QuitTheComparisons, whether it's online, to your friends or your family and embrace LOVING YOU. Wellness is both mental and physical so let's all use today to take that extra two minutes to offer support and raise awareness for so many people that suffer silently. ✨ #MentalHealthAwareness #TakeTwo #HealthySM #worldmentalhealthday Bikinis @cottononbody 💗
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Veja a PARTE II em: https://goo.gl/wmpJmn 


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