#Capa
Conheça um pouco mais da personalidade do mês de dezembro aqui, em iFox
Por: iFox/Micael Machado (micaelaraujomachado@gmail.com)
My name is Diana
Diana
Frances Spencer – mais conhecida como Lady
Di –, nasceu em Sandringham, uma
pequena vila localizada ao norte da Inglaterra, no dia 1 de julho de 1961 e
faleceu aos 35 anos, no dia 31 de agosto de 1997.
O ano de
2017 é marcado pelo 20º aniversário de morte
da princesa, a qual foi em um trágico acidente em Paris, quando o seu motorista, Henri
Paul, tentou desviar dos fotógrafos, perdendo o controle do veículo.
The Duke and Prince Harry are grateful for the many flowers, letters and messages they have received about their Mother. pic.twitter.com/pOAtvsOE4q— Kensington Palace (@KensingtonRoyal) 30 de agosto de 2017
Lady Di tornou-se uma das mulheres mais famosas do
mundo, considerada um ícone de beleza e elegância feminina e também, de moda. Era
chamada de “princesa do povo” por conta de seus inúmeros trabalhos humanitários,
destaque para o envolvimento em campanhas de combate e apoio a pacientes com AIDS.
Eternizada
como uma das figuras mais icônicas do século XX, ainda é admirada por milhares
de pessoas ao redor do mundo. A questão é Lady
Di: princesa ou rebelde com trajes reais?
Aluna nota ZERO
Bem-humorada,
Lady Di brincava com os seus
fracassos acadêmicos, principalmente pelo fato de nunca ter sido uma aluna
brilhante. Sonhava em ser bailarina, mas, por causa de sua altura, deixou o
sonho de lado, adulta, foi professora primária.
Só caso se...
Ditando
novas regras, a princesa em seu casamento com o filho da rainha Elizabeth II, príncipe Charles, realizado no dia 29 de julho
de 1981, se recusou a dizer que obedeceria ao marido. Alterou os votos
matrimoniais da realeza tornando-se a primeira princesa a escrever seus
próprios votos.
Usando um
vestido criado pelos estilistas David
Emanuel e Isabel Emanuel com
cauda quilométrica – mais de sete metros –, o conto de fadas foi celebrado com
a presença de cerca de 2.500 pessoas e um recorde de audiência televisiva, um
casamento assistido por 750 milhões de pessoas ao redor do mundo.
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Prince Charles and Princess Diana (Foto: Getty Images) |
Mas mãe...
Diana se destacou também pela criação dos filhos,
príncipes Harry e William em que fez questão de escolher
o nome das crianças e amamenta-las. Criou os filhos como crianças “normais”,
inclusive fazendo-os estudar em escola pública justificando que ao cria-los com
simplicidade, não seriam arrogantes.
Afrontosa & POP
Desprezando
todas as amarras da tradição, chegou “chegando”, chacoalhando a realeza britânica
e quebrando protocolos. Lady Di sem
dúvida alguma desestabilizou a monarquia britânica e marcou época não somente
por demonstrar empatia diante de causas humanitárias, mas também por ser um
rosto frequente na capa de importantes revistas de circulação mundial como People, Time e Newsweek.
Era
perseguida constantemente pela imprensa e todos queriam saber detalhes de sua
vida familiar e amorosa. Inclusive suas confidências, revelavam que toda mulher
poderosa é multifacetada e contendo dentro de si inúmeras mulheres, a revelando
como uma mulher independente.
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Princess Diana (Foto: Getty Images) |
Recordista
O enlace
matrimonial entre Lady Di e o príncipe
Charles, foi transmitido em 74
países, assistido por 750 milhões de pessoas e seu funeral, 16 anos depois,
obteve a audiência de 2,5 bilhões de pessoas. Além disso, o documentário
intitulado “Diana, Our Mother: Her Life and Legacy”, apresentou em média 6
milhões de televisões sintonizadas na ITV.
Squad
Antes
mesmo de Taylor Swift com suas
definições de squad, Lady Di tinha
em seu grupo de amigos personalidades como o estilista Gianni Versace, atores consagrados como Liz Minnelli, John Travolta e Tom Hanks além dos cantores George
Michael, Bryan Adams e Elton John. Aliás, Elton John cantou uma versão da canção “Candle in the Wind” no
funeral da amiga, intitulada “Goodbye England’s Rose”, música que nunca mais
voltou a apresentar.
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Diana’s friendship with John Travolta (Foto: Getty Images) |
Goodbye Charles
Diana era
quase que uma pedra no sapato da Família Real, principalmente ao que se refere
a sua transparência, não se limitando a fazer apenas declarações prontas à
mídia. Em uma entrevista à BBC,
falou sobre a vida pessoal, citando até sua vivência com a bulimia, transtorno
desenvolvido pela pressão de “manter as aparências”.
O caso do
príncipe Charles com Camilla Parlker Bowles, atual esposa,
foi apenas um dos estopins para o rompimento do casal. Ainda na entrevista
cedida à BBC, Diana cita “havia três pessoas nesse casamento, então estava um
pouco lotado”. Deixando claro que a separação era inevitável mas engana-se quem
acha que a princesa se vitimou, em entrevista admitiu ter praticado adultério
também.
O
divórcio foi anunciado oficialmente em agosto de 1996 e os termos eram “salgados”,
um acordo que incluía cerca de 23 milhões de dólares para Diana além de uma pensão de 6000.00 dólares por ano.
Me agradeça sogrinha
Se antes Lady Di poderia ser vista como sinônimo
de decadência da realeza, por quebrar padrões e protocolos, hoje observa-se que
seus atos aproximaram a Família Real do povo. Depois da princesa, inclusive o
palácio aprendeu a se posicionar diante dos holofotes e isso é reparado no modo
em que a realeza lida atualmente com o público.
E+
Há muitos
livros publicado sobre a vida de Diana, destaque para as obras: “Diana” de Sarah Bradford, “Diana – Sua Verdadeira
História” de Andrew Morton, “Diana –
O Último Amor de Uma Princesa” de Kate
Snell que inspirou o filme estrelado por Naomi Watts, “Diana”.
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