#iFoxResponde
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como nasceu o hábito de comer pipoca nos cinemas?
Por: iFox/Micael Machado (micaelaraujomachado@gmail.com)
Pensar em cinema e não associar à pipoca é
quase que inevitável. Aliás, a história dos dois é um típico romance: no
início, algo os impedia de ficar juntos e, ao longo do caminho, se aproximaram,
enfrentaram percalços e, no fim, criaram a sua própria história, claro, um
sempre ao lado do outro.
Tá iFox, você não é esfinge para sair lançando
enigmas, explica ou reformula!
No século 19, a pipoca era vendida em
feiras e parques de diversão, porém, somente no fim do século, surgiram os
primeiros cinemas e, com eles, vieram os ambulantes, junto com seus carrinhos
de pipoca e outras guloseimas. Tudo isso, na terra do Tio Sam.
Inicialmente, os donos dos cinemas torciam
o nariz, afirmando que a pipoca distraía os espectadores dos filmes. Vale
lembrar que o cinema era um lugar de elite, um grande espaço luxuoso, moldado
aos teatros, onde ninguém consumia pipoca.
Na época, os cinemas atraíam somente
elites, porque os filmes eram mudos, com intertítulos e uma grande parte da
população era analfabeta. Com a chegada do som, essa realidade mudou.
Você quer diferencial @?
Por volta de 1920 os cinemas chamaram os
ambulantes para vender pipoca em seus espaços. Graças a Julia Braden que convenceu o Teatro Linwood, situado em Missouri,
a montar um estande no lobby do espaço.
Como nada se cria, tudo se copia, a ideia
rapidamente se espalhou e o sucesso fez com que vários donos de cinema
convidassem os ambulantes para dentro das salas de cinema.
Com a chegada de máquinas elétricas e seu
aperfeiçoamento, os cinemas abriram suas lanchonetes. No entanto, a venda da
pipoca, barata, durou até à Grande Depressão (crise econômica), que abalou os
Estados Unidos nos anos 30.
Sou de todo mundo!
A pipoca se tornou um grande fenômeno que
dura até os dias atuais. Uma vez que de acordo com a United Cinemas International – UCI
–, uma significativa parcela (entre 45% e 50%) da arrecadação dos cinemas, vêm
dos comes e bebes. Confira a seguir, o infográfico “crush, quero pipoca!”:
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