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Por: iFox/Micael Machado (micaelaraujomachado@gmail.com)

De acordo com o GGB (clique aqui para ver) – Grupo Gay da Bahia –, a cada 25 horas, um LGBT+ é assassinado no país. Isso faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra a comunidade LGBT+. Os números são crescentes, em 2000 foram 130 homicídios, em 2010, 260 e, no ano passado, foram 445 homicídios.

Diante desse quadro, surgem eventos como a Mostra Artística LGBTTQIA+, realizada no último sábado de junho (30), das 16h às 21h, no Bistrô da Secult, em Pelotas. O evento foi um espaço para manifestações artísticas que tem os LGBTs como protagonistas. Muito além da arte, servindo como ponte para a disseminação de informações e da sensibilização alicerçada na educação, cultura e direitos humanos.

Abigail Foster e Paulo Vitor (Foto: Micael Machado/iFox/Satolep Creative)

Comandada por Abigail Foster, a mostra reuniu trabalhos artísticos em exposições, exibições de curtas e clipes musicais. As apresentações ficaram por conta dos artistas, de diversos segmentos, das cidades de Pelotas e Rio Grande. Tudo, é claro, colocando em evidência o cotidiano da comunidade LGBT+, e denunciando a omissão dos governos, a falta de políticas públicas em segurança, saúde, educação, assistência social e direitos civis.

É visto a necessidade de questionar cada vez mais e, também, criar espaços como a Mostra Artística LGBTTQIA+ para crescer as rupturas, propondo novos caminhos e formas de perceber e sentir o mundo. A soma entre o teatro, o audiovisual, a música, a dança, as performances e as artes visuais, que o evento propôs foi capaz de sensibilizar as pessoas por meio de sua linguagem. Desmistificando valores socialmente enraizados, em prol da desconstrução de preconceitos.  

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