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SECONEP: construindo o conhecimento acerca das responsabilidades de todos na luta por uma sociedade com mais equidade
Em sua nona edição, o evento que faz referência ao “Dia da Consciência Negra” realiza neste sábado, dia 18 de novembro, o “Kizomba na Praça” e a “Tarde Black”
Por: iFox/Micael Machado (micaelaraujomachado@gmail.com)
Eventos como o “SECONEP – Seminário da Consciência Negra Pelotense”, organizado pelo grupo DEA (Grupo Design, Escola e Arte), da Universidade Federal de Pelotas, são de grande importância, visto que é necessário o empoderamento das mulheres e dos homens negros que vivem na cidade de Pelotas e isso, inclui não somente estudantes das faculdades e universidades da cidade, englobando também a população local.

Priscilla Pinheiro Lampazzi: Arte Divulgação IX SECONEP

Realizado do dia 13 ao dia 17 de novembro, no Museu do Doce e no dia 18 de novembro no Beco da Biblioteca Pública, o encerramento do IX SECONEP  está marcado para o dia 19 de novembro no Quilombo de Piratini Rincão da Faxina, o evento homenageia Dilermando FreitasGlênio Rissio e Miguel Delmar Dias (in memorian).

No dia 16 de novembro (quinta) a mesa redonda realizada no início da noite junto ao público levantou questionamentos acerca dos temas como “As Cotas Raciais na UFPel: Acesso e Permanência”, “A (in)visibilidade do Negro na Mídia” e “O Racismo e a Intolerância Religiosa” em conjunto a todos presentes no evento.
 Integrantes da mesa redonda do IX SECONEP (Foto: Micael Machado DEA/iFox365)


Os docentes e discentes da UFPel envolvidos na organização, atribuem o sucesso do evento ao fato de o mesmo ressaltar e reforçar o valor da luta dos negros além de é claro, ter o objetivo de chamar a atenção para as barreiras no enfrentamento à violência, no acesso à saúde, à educação e nos espaços de poder. Conscientizando os participantes que estavam presentes, evidenciando a todos que conscientes e unidos, é criada ações que viabilizam a redução das injustiças sociais pelas quais o povo negro tem vivido.
Acadêmicas Joanna Alves Vaz e Nathalia Farias Borges (Foto: Micael Machado DEA/iFox365)

O tema “As Cotas Raciais na UFPel: Acesso e Permanência” foi abordado pelo Vice-reitor Professor Luís Isaías Centeno do Amaral, Acadêmicos Nara Beatriz M. Soares e Rubens Barbosa Leal contando também com o Professor Fábio Gonçalves como moderador. Enquanto isso, em um segundo momento o tema “A (in)visibilidade do Negro na Mídia” foi administrado pelo homenageado Glênio Rissio, a Jornalista Bárbara Cezano com moderação da acadêmica Ediane Oliveira. Por fim, o tema “O Racismo e a Intolerância Religiosa” foi abordado pelas acadêmicas Joanna Alves Vaz e Nathalia Farias Borges juntamente da Mãe Gisa de Oxalá com a moderação da Professora Rosemar Lemos. Lembrando o dia 20 de novembro “Dia da Consciência Negra” e que a luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe é vivida no dia-a-dia. 
Acadêmica Ediane Oliveira e Mãe Gisa de Oxalá (Foto: Micael Machado DEA/iFox365)

“A fala é o pior chicote do ser humano”, disse Mãe Gisa de Oxalá. A trajetória de vida e política de mulheres negras em prol da superação das desigualdades raciais e de gênero, permite analisar o sentido bem como significados que interfere na agenda dos movimentos de mulheres e étnico-raciais que ultrapassam as fronteiras dos países. Entender como essas mulheres se viam como negras no contexto de suas trajetórias, sendo que por ser mulher e negra a luta por seus direitos na sociedade é bastante dificultosa e a relação deste processo com a construção afirmativa de suas identidades negras.
Jornalista Bárbara Cezano debatendo sobre “A (in)visibilidade do Negro na Mídia” (Foto: Micael Machado DEA/iFox365)

A constante busca por uma vida melhor advém em todas as esferas de sua trajetória com o intuito de modificar seu destino. Todas essas lutas, em suas nuances, devem ser reguladas para que sejam transformadas em políticas públicas, na qual o Estado possa fazer valer os direitos constitucionais, mas induzindo em conta a especificidade do povo brasileiro e principalmente a diversidade da mulher negra.

E+
O Kizomba na Praça e a Tarde Black será realizado amanhã, no Beco da Biblioteca Pública Pelotense às 14h (clique aqui  para ler).

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